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| Josef Newgarden |
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| Scoot McLaughlin |
Uma bomba daquelas atingiu a Fórmula Indy nesta quarta-feira (24), e o alvo foi o time da Penske, uma das principais equipes da categoria. Antes de mais nada, deixa eu logo dizer, os pilotos desclassificados foram: Josef Newgarden, até então, vencedor da corrida e seu companheiro de equipe, o australiano Scoot McLaughlin, ambos se utilizaram do recurso do Push to Pass, de forma irregular, e levaram vantagens durante a realização do GP de St. Petersburgo.
E pela declaração do presidente da Penske, Tim Cindric, ambos os pilotos não tinham como saber das irregularidades e o problema foi causado numa falha do sofwtare, fato ocorrido durante os testes recentes do motor híbrido.
Confira abaixo o que a organização da Indy publicou:
A equipe Penske violou os seguintes parâmetros “Push to Pass”:
Regra 14.19.15. Um indicador para ativar o Push to Pass será enviado via comunicação CAN do farol de cronometragem e pontuação a bordo do carro para o registrador de dados da equipe. Este sinal deve ser transmitido à ECU sem modificações e ininterruptamente durante todas as provas de percurso em estrada e rua.
Regra 14.19.16. As largadas de corrida e qualquer reinício de corrida que ocorra antes da volta anterior à bandeira branca ou antes dos três minutos restantes em um evento de corrida cronometrado terão o sistema Push to Pass desativado e serão habilitados para um determinado carro assim que esse carro atingir a largada alternativa. /Linha de chegada.
De acordo com o regulamento, a violação é considerada uma Penalidade de Procedimento de Corrida (9.2.2.), que inclui o direito de reposicionar o Piloto/Carro na postagem ou nos resultados, com uma desclassificação (9.2.2.6.) que inclui a perda de pontos e prêmios.
Uma extensa revisão dos dados da corrida nas ruas de São Petersburgo revelou que a equipe Penske manipulou o sistema de ultrapassagem para que os carros nº 2, 3 e 12 tivessem a capacidade de usar Push to Pass nas largadas e relargadas.
De acordo com o livro de regras da INDYCAR, o uso de ultrapassagens não está disponível durante as corridas do campeonato até que o carro alcance a linha alternativa de largada e chegada. Foi determinado que o nº 2 e o nº 3 ganharam uma vantagem competitiva ao usar Push to Pass nas reinicializações, enquanto o nº 12 não.
O QUE DISSE O PRESIDENTE DA INDY CAR
A integridade do campeonato INDYCAR SERIES é fundamental para tudo o que fazemos”, disse o presidente da INDYCAR, Jay Frye. “Embora a violação não tenha sido detectada em São Petersburgo, a INDYCAR descobriu a manipulação durante o aquecimento de domingo em Long Beach e imediatamente abordou o problema, garantindo que todos os carros estivessem em conformidade para o Grande Prêmio Acura de Long Beach. A partir da corrida desta semana no Barber Motorsports Park, novos procedimentos de inspeção técnica serão implementados para impedir esta violação.”
O QUE DISSE O PRESIDENTE DO TIME DA PENSKE
Infelizmente, o software Push to Pass não foi removido como deveria ter sido, após os testes híbridos recentemente concluídos nos carros da Team Penske Indy”, disse o presidente da Team Penske, Tim Cindric. “Este software permitiu que o Push to Pass fosse implantado durante as reinicializações na corrida do Grande Prêmio de São Petersburgo, quando não deveria ter sido permitido. O carro nº 2 dirigido por Josef Newgarden e o carro nº 3 dirigido por Scott McLaughlin implantaram o Push to Pass na reinicialização, o que violou as regras da INDYCAR. A equipe Penske aceita as penalidades aplicadas pela INDYCAR.”
Nota 📝 : Classificamos esse post como Polêmica da Semana
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