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ENTREVISTA COM FELIPE MASSA




No site oficial da equipe Williams, Felipe Massa concede uma pequena entrevista sobre sua futura casa na Fórmula 1, confira:

Pergunta - Felipe, você foi confirmado como piloto da equipe Williams para a temporada de  2014. Você sente que está numa nova fase em sua carreira?
Felipe - Sim, sinto como uma nova fase em minha carreira. Eu tive um grande momento na Ferrari, mas agora estou muito feliz em pode me juntar a  Williams em 2014. Eu sempre os admirei como equipe, principalmente nos anos de sucesso, por isso estou muito orgulhoso de fazer parte desse time e iniciar um novo capitulo em minha carreira.

Pergunta - Você tinha outras opções além da Williams, conte-nos um pouco mais sobre o que atraiu você para a equipe?
Felipe - Foi a melhor opção para mim, é realmente um time que voltar a crescer e está determinado a voltar onde eles estavam no passado.Eu quero ajudar a equipe com isso e acho que poderei fazer uma boa temporada.

Pergunta - 2013 tem sido um ano difícil para a equipe.Por que você está tão convencido que as coisas irão melhorar em 2014?
Felipe - Tudo irá mudar em 2014, é como um reinicio para todos e você precisa de recursos e pessoal para estar no topo. Pelo que vejo e ouço a Williams, está no caminho certo para seguir em frente.

Pergunta - Sendo seu primeiro dia aqui na sede da Williams, Quais as suas impressões com as instalações  de Grove?
Felipe - Estou conhecendo as instalações e tudo é muito impressionante, eles tem um grande set up e podemos construir e crescer nas próximas temporadas.

Pergunta - Você tem um novo companheiro de equipe no próximo ano, Valterri Bottas, o que você sabe sobre ele e se você está animado para trabalhar ao seu lado?
Felipe - Ele provou este ano ser um piloto muito bom e muito rápido. Pastor (companheiro de equipe), sempre foi muito rápido, especialmente na fase de qualificação e ele soube andar no ritmo do Pastor logo no primeiro ano, é impressionante. Estou ansioso para poder usar minha experiência junto com o Valterri e juntos trabalharmos para o crescimento da equipe.



ENTREVISTA COM CHRISTIAN FITTIPALDI / 2ª PARTE



Continuação da entrevista com Christian Fittipaldi... (Revista Speedway, 1998)

Speedway - Na F-1 você penou em times pouco competitivos. Na Indy você realizou o objetivo de entrar numa equipe de ponta, a Newman-Hass. O time é mesmo tudo o que você esperava ou te decepcionou em algum aspecto?
Christian - De uma coisa eu tenho certeza e assino embaixo: se a gente tivesse outro pneu, neste três anos a história teria sido bem diferente. Não sei se estaríamos no nível da Ganassi, mas nossos resultados com certeza seriam muito melhores. A desvantagem de pneu é enorme. A maior prova disso é a diferença de desempenho entre o Tony (Kanaan) e o Helinho (Castro Neves) este ano. Eles estão em equipes parecidas, com orçamento parecido. O Helinho até testa mais que o Tony. Mas o Tony usa Firestone e teve resultados muito melhores. Largou quase sempre entre os 14 primeiros, enquanto o Helinho, com Goodyear, estava sempre entre o 15° e 22°. Você acha que o Tony é tão mais rápido assim?

Speedway - Mas a Newman-Hass não cometeu falhas primárias este ano, como nos pit stops?
Christian - Sim, mas foi por falta de entrosamento, já que sete dos principais mecânicos são novos no time. Mas a equipe é top. Eu sei quanto dinheiro eles investem em testes e como preparam bem o carro. Além disso, o ambiente é ótimo. Eu me dou bem com todo mundo, do caro que o motor home ao chefe dos mecânicos. É uma equipe sem frescuras. Ninguém liga para aparência, o negócio dos caras é ganhar corrida. São racers de verdade. É um time em que você precisa ter personalidade. os caras esperam que você se imponha e fale as coisas.

Speedway - Você não acha que a equipe tem uma preferência por Andretti e dá a ele tratamento de primeiro piloto?
Christian - Em certas situações, quando ele estava melhor no campeonato  ou numa corrida, isso pode ter acontecido. Mas eles se esforçam para que a gente tenha equipamento e pessoal técnico iguais. Em 1996, por exemplo, em meu primeiro ano no time, não houve favorecimento, porque estive na frente do Michael em quase todo campeonato. Ele só me passou nas duas últimas corridas, mesmo assim porque duas das cinco vitórias dele eu dei de mão beijada (Detroit, em que liderava e errou na última relargada, e Elkhart Lake, quando teve o motor quebrado). O Michael está há oito anos no time e é natural que o trabalho seja um pouco direcionado para ele. Ele merece. Quantas vitórias o time não deve a ele e ao pai, o Mario, que ainda tem muita influência nas decisões? Mas esse privilégio um dia pode ser meu, dependendo do que eu faça nos próximos anos.



Speedway - A decisão de correr com um chassi fabricado pelo próprio time foi acertada? Os clientes que compraram o carro pronto da Reynard ganharam os últimos quatro campeonatos.
Christian - Para ser sincero, em 1997, no primeiro ano, talvez tivesse sido melhor ter corrido de Reynard, mas este ano não faria diferença. Nosso carro foi melhor em algumas pistas, eles forma melhor em outras, mas no geral estivemos sempre competitivos. Em 1999 vamos estar mais habituados ao carro e a tendência é de ir melhor. No túnel de vento, o projeto do Swift de 99 já mostrou um ganho de 8 a 10% de pressão aerodinâmica nos ovais e de 5% nos mistos.É bastante. Espero que o projeto de Fórmula 1 da Reynard os prejudique bastante.

Speedway - O Zanardi foi campeão com incrível superioridade este ano. Ele é o melhor piloto da Indy?
Christian - Ele é o que tá dominando a categoria hoje, mas em automobilismo as coisas mudam. Tem de se levar em conta que ele pilotou uma barata perfeita e que várias corridas vieram para ele. Ele teve sorte, mas isso não tira os seus méritos. Ele é um osso duro. É muito competitivo, guia para caramba nas corridas, por incrível que pareça, apesar das doideras que faz de vez em quando, é muito inteligente. Quando ele guia concentrado, com a cabeça no lugar, sem dar uma de louco demais, é um cara difícil de ser vencido. outra coisa impressionante é como o carro dele é forte, parece um tanque de guerra. Ele bate em todo mundo e nunca leva a pior.

Speedway - Não dar dor-de-cotovelo saber que o carro da Ganassi poderia ser seu? Você teve um oferta no meio de 1995, depois do segundo lugar em Indianápolis, e ficou meses enrolando o Chip Ganassi até assinar com a Newman-Hass...
Christian - Tenho que confessar que dá uma dor-de-cotovelo, sim. Dá até um pouquinho de inveja, o que é um sentimento natural, porque está relacionado ao desejo de se dar bem. Não teria inveja se não tivesse tanta vontade e não desse tanto duro para chegar lá. Nem por isso me arrependo da minha decisão. Não voltaria atrás. Na época não havia como comparar as duas ofertas. A Newman Hass tinha toda uma tradição e a Ganassi ainda não tinha se firmado com equipe de ponta. Até hoje o Chip e o Morris Nunn (engenheiro de Zanardi) brincam comigo. Às vezes eu passo por eles e eles falam: "Tá vendo, esse carro podia ser seu..."

Speedway - A Indy está passando por um rejuvenescimento. Os donos de time apostam cada vez mais nos pilotos jovens. Qual a vantagem dos mais novos?
Christian - A vantagem está relacionada à menor experiência: os caras que têm mais horas de vôo se expõem menos em situações mais críticas, porque já sabem o que pode acontecer. Um piloto mais jovem percebe menos isso e arrisca mais. Dou o exemplo da corrida de Houston: você acha que, debaixo daquela chuva, onde ninguém enxergava nada, o Bobby (Rahal) ia estar guiando 110% do que podia? Provavelmente ele deve ter pensado nos acidentes que já tinha vivido na mesma situação, isso sem falar, na família em casa e outras preocupações. Neste sentido, a falta de compromisso dos jovens é uma vantagem. Mas acho que a principal vantagem que os donos de equipe vêem é que um piloto jovem e talentoso pode ser uma aposta de longo prazo. É melhor investir em alguém com este perfil e ter uma perspectiva de vitórias por muitos anos que gastar uma grana em alguém mais experiente, de quem você só vai desfrutar por dois anos.

Speedway - Você ainda tem vontade de voltar à Fórmula 1?
Christian - Sim, mas só se a chance aparecer no momento certo, numa equipe competitiva. Não vou centrar meu trabalho na Indy pensando que a categoria é um degrau para a Fórmula 1. Vou andar o máximo porque tenho tesão em guiar os carros da Indy e porque é uma baita categoria, supercompetitiva e difícil. O fascínio da F-1é a tecnologia. Realmente, lá você está usando o que há de mais avançado no mundo. Se eu voltasse, teria a vantagem da experiência. Antes tudo para mim era fascinante, era novidade. Hoje não mesatisfaria se não pudesse vencer corrida. Uma coisa é vir para cada prova com a perspectiva de largar entre os oito primeiros, outra é viajar sabendo que se vai brigar no máximo pelo 20°.

Continua...

ENTREVISTA COM CHRISTIAN FITTIPALDI/ 1ª PARTE



O nosso quadro "Entrevista" traz nesta edição, uma entrevista com o piloto Christian Fittipaldi, sobrinho do bicampeão da F-1 e campeão da F-Indy Emerson Fittipaldi. A entrevista foi concedida a revista Speedway em 1998, após a realização do GP Austrália da F-Mundial. Em 1997 Christian sofreu um grave acidente que lhe deixou de fora de varias etapas, onde o piloto paulista teve a perna direita quebrada. Fittipaldi era piloto da Newman -Hass e tinha como companheiro de equipe o piloto norte-americano Michael Andretti. Um bate papo técnico sobre acertos dos carros, como também diferenças entre pilotagens em circuitos mistos e ovais, falando também de F-1 e sua atual carreira. Confira:

Speedway - O pódio na Austrália pode ser o começo de uma nova fase?
Christian - Tomara que sim. A corrida foi uma das poucas em que não tivemos problemas. Nosso pit-stops foram bons,, não nos envolvemos em nenhum acidente. A performance do carro foi bem animadora. Desde o nosso último teste em Sebring, antes de Houston, mexemos na suspensão traseira e corrigimos uma tendência a sair de frente no meio das curvas.

Speedway - Esta mudança no carro é a razão de você ter superado Michael Andretti com folga nas duas últimas provas?
Christian  - Talvez a modificação tenha me deixado mais confortável e se encaixando melhor aos meu estilo de pilotagem. Eu geralmente uso uma mola um pouco mais dura que o Michael na traseira e mais inclinação na asa dianteira, porque me do sério quando o carro sai de frente  no meio da curva. Já o Michael não se incomoda que o carro escape de frente. Na realidade ele detesta o carro com a frente pregadona na entrada das curvas. Em compensação, quando o carro escapa de traseira já sei que é um fim de semana em que o Michael está "mortinho". Estas diferenças de acerto têm a ver com o nosso jeito de guiar. Ele é mais violento entrando nas curvas, ataca mais as zebras.

Speedway - Ter um companheiro de equipe que acelere tanto não é um grande problema?
Christian - É ruim e ótimo ao mesmo tempo. É uma droga porque o cara te dá uma canseira. Todo mundo gosta de uma situação confortável, ninguém quer estar ralando 120% o tempo todo. Ao mesmo tempo é bom poder me comparar com um dos melhores caras da Indy. Em algumas situações, o Michael leva vantagem por já correr na categoria há 15 anos. Nós dois nos damos muito bem. A nossa diferença de idade e o fato de estarmos passando por estágios diferentes da carreira ajuda no nosso bom relacionamento.

Speedway - Certa vez, o Zanardi fez uma análise sobre os pilotos brasileiros e disse que sentia em você uma falta de confiança em superar o Andretti, mesmo depois de andar mais rápido nos treinos.
Christian - Se eu realmente sentisse isso seria melhor ter ido procurar outra coisa para fazer. Não acho que ele seja melhor que eu. Não existe ninguém perfeito. Não há nenhum piloto que tenha uma performance fora do comum em todas as corridas. Haverá sempre dias bons e dias ruins. É preciso saber tirar proveito das oportunidades. Um piloto precisa usar seu lado mais forte da melhor maneira possível e se defender do lado mais fraco, ou seja, fazer melhor que puder num dia em que a situação for crítica.

Speddway - Mas quando o Michael venceu cinco provas, em 1996, você não chegou a pensar que as oportunidades só surgem para ele? As vitórias dele e a sua má sorte não geram uma insegurança?
Christian - Não vou dizer que causam insegurança, mas com certeza não provoca uma baita autoconfiança. Quando as coisas começam a dar errado você se questiona se está fazendo tudo certo ou se pode corrigir  e melhorar algo. Nessa analise é preciso ser sincero.

Speedway -Você teve este questionamento este ano?
Christian - Tive.

Speedway - E a que conclusão chegou?
Christian - Que não posso desistir. Tenho vários ingredientes ótimos na minha mão, e se as coisas não estão dando certo hoje, um dia vão dar. faz parte da natureza do jogo.

Speedway - Você falou que um piloto tem seus pontos fortes e fracos. Quais são os seus?
Christian - Não é segredo para ninguém que o Michael guia muito em todos os ovais e que este meu lado não é tão forte. Sei que tenho de melhorar nos ovais. Ao mesmo tempo, estou me comparando com um cara que correu a vida inteira neste tipo de pista. Para mim, o Michael é o melhor piloto da Indy nos ovais. Em compensação, nas pistas em que nós dois temos a mesma experiência, nos mistos e em circuitos de rua, ele é forte, mas eu sei que muita vezes sou mais rápido. Depende do fim de semana, do jeito que o carro começa os treinos. Na chuva, eu guio bem mais rápido, porque tenho mais experiência.

Speddway -Qual é a grande dificuldade dos ovais?
Christian - O acerto do carro é mais justo. Precisa estar no ponto. Não existe aquelas história dos circuitos mistos, em que o carro está saindo um pouco de frente ou de traseira e o piloto fala: "eu vou assim mesmo, arrastando, escorregando de lado aqui, atacando uma zebra ali." No oval, se alguém fizer isso vai no muro. E você só consegue dominar o acerto do carro com experiência, à medida que vai ganhando quilometragem. Depois de três anos correndo em ovais já melhorei bastante. Já tenho mais confiança para deixar o carro com a frente ,mais neutra e dar uma arriscadinha a mais na classificação, já  começo a conhecer como o carro muda de comportamento em certas pistas, de acordo com o desgaste. Quanto mais se anda, mais se aprende.

Speedway - Zanardi e Franchitti falaram na coletiva na Austrália que mesmo Michael Schumacher, se viesse para a Indy, teria dificuldades nos ovais. Você concorda?
Christian - Não só nos ovais, mas nos mistos também. A categoria está muito competitiva, mano a mano. Para se dar bem é preciso ter tudo funcionado absolutamente 100%.

Speedway - Em que você evoluiu como piloto, comparando o estágio que você deixou a F-1, há quatro anos, e o atual?
Christian - Sem querer entrar no mérito de qual categoria é melhor, eu digo que evoluí porque ganhei experiência. Só o fato de ter mais quilometragem e de ser quatro anos mais velho me faz entender melhor tudo o que está a minha volta. Em varias pistas sei exatamente o que fazer para melhorar o carro nesta ou naquela curva, depois de apenas poucas voltas.

Continua...

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