FIA DEFENDE MANUTENÇÃO DE PROVAS DA F1 MESMO SE HOUVER NOVOS CASOS POSITIVOS PARA O CORONAVÍRUS
Gerard Saillant chefe do departamento médico da FIA — Foto: Divulgação |
A pandemia de coronavírus afetou até o momento 10 etapas da F1, que foram canceladas ou adiadas. E tudo teve início na primeira corrida do ano, na Austrália, após um funcionário da McLaren testar positivo. Mas segundo o departamento médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), quando a temporada começar, em 5 de julho, na Áustria, o show vai continuar mesmo que novos casos de Covid-19 sejam detectados.
- A situação mudou desde a Austrália. Conseguimos produzir uma resposta rápida para confirmar um diagnóstico, isolar e testar as pessoas que estiveram em contato com quem foi infectado. Para mim, o GP não deveria ser cancelado. É como se você me dissesse para fechar o metrô porque um passageiro foi testado positivo lá - afirma o professor Gérard Saillant, chefe do departamento médico da FIA ao jornal francês "L'Équipe".
Apesar de afirmação de Saillant parecer ir contra as recomendações de isolamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS), ele afirma que a FIA está trabalhando em conjunto com o órgão na tentativa de retomar as atividades. Segundo ele, o Comitê Olímpico Internacional (COI), que adiou os jogos de Tóquio, também observa de perto os trabalhos da F1, que deverá ser o primeiro evento internacional a voltar a ação.
- O que vai acontecer na Áustria pode ser diferente da Alemanha ou Hungria. Cada país tem leis diferentes, e a situação dos circuitos, hotéis, também influenciará na regra de confinamento. Se a pista for no interior, as coisas são diferentes do que se fosse na cidade. Singapura e Vietnã teria uma organização médica completamente diferente se eles tivessem um GP agora. O governo de Singapura poderia já forçar o paddock inteiro a se isolar duas semanas antes de acessar a pista - explica.
Fonte de pesquisa: globoesporte.globo.com
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