QUEM FOI SID WATKINS? HISTÓRIAS DO CIRCO DA F-1, EDIÇÃO Nº 9
Histórias do Circo da F-1 entra em sua 9ª edição e traz um resumão do médico(neurocirurgião) britânico Sid Watkins, conhecido no meio automobilístico como "professor", ele morreu no dia 12 de setembro de 2012, aos 84 anos.
Até 2011, Watkins era o presidente do FIA Institute, onde, em seguida, ocupou uma posição honorária. O médico também foi agraciado com o prêmio Mario Andretti em 1996 e recebeu a Excelentíssima Ordem do Império Britânico, em 2002.
Até 2011, Watkins era o presidente do FIA Institute, onde, em seguida, ocupou uma posição honorária. O médico também foi agraciado com o prêmio Mario Andretti em 1996 e recebeu a Excelentíssima Ordem do Império Britânico, em 2002.
Sid foi chefe da equipe médica da F-1 por um período de 26 anos, de 1978 até 2004 e ficou conhecido carinhosamente como o anjo da guarda da F-1. Sid foi um dos responsáveis por deixar a categoria mais segura e podemos afirmar que também foi um dos pais da criação da célula de sobrevivência. Foi também o responsável pela criação do sistema HANS que protege o pescoço dos pilotos – hoje obrigatório em todas as competições.
Referência ao acidente com Robert Kubica (2007) GP Canadá. |
Após o acidente fatal de Ayrton Senna, seu amigo pessoal, Watkins assumiu o Comitê de Segurança da F-1, tendo como prioridades a modernização dos carros, dos circuitos, como também de melhorias nos procedimentos de resgate.
Ele ajudou a salvar a vida de muitos pilotos, incluindo Gerhard Berger, Donnelly Martin, Érik Comas, Mika Hakkinen, Rubens Barrichello e Karl Wendlinger.
Barrichello recebendo os primeiros socorros (1994, circuito de Ímola, Itália). |
Sid fez um relato (após dez anos) sobre a morte do seu amigo Ayrton Senna e que o brasileiro estava muito abatido com a morte de Ratzenberger e o grave acidente de Barrichello, sugeriu ao piloto que largasse a F1 e que fossem pescar juntos.
Senna e Sid eram amigos bem próximos. (Foto:Getty Images) |
Mais tarde, o Professor fez uma revelação (escreveu 2 livros contando os bastidores de sua cruzada pela segurança na categoria, que nos primeiros anos enfrentou resistência dos promotores dos GPs, que não queriam fazer os investimentos necessários para a construção de centros de atendimento adequados) sobre o atendimento à Senna, na curva Tamburello : "Nós o tiramos do cockpit, tiramos seu capacete e entubamos. E eu percebi pelos seus sinais neurológicos, que era uma lesão letal à cabeça. Ele suspirou por um instante e seu corpo relaxou. E foi naquele momento.... e eu não sou religioso, eu pude sentir que seu espírito havia partido".
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