POLÊMICA DA SEMANA - FERRARI AMEAÇA DEIXAR F1 CONTRA MOTOR PADRÃO: "NÃO FICAREMOS DE JOELHOS".
A Fórmula 1 vive momentos de indefinição. A FIA deu aval a Jean Todt (presidente da própria entidade) e Bernie Ecclestone (mandatário da F1) para eventuais mudanças na categoria, que podem começar pelo tipo de motor utilizado nos carros. Pelo menos no que depender da pressão da Ferrari, a alteração não deve ser feita.
“Seria uma grande pena se a Ferrari deixasse a Fórmula 1, mas não podemos ser colocados de joelhos sem dizer nada”, ameaçou o presidente da escuderia, Sergio Marchionne, durante a tradicional coletiva de imprensa natalina da Ferrari.
A ideia da FIA é de proporcionar motores alternativos para as equipes que não tenham acordos com as atuais fabricantes. A alteração só teria efeito a partir de 2017, mas a discussão tem incomodado as fabricantes mais poderosas da F1.
“Se transformarmos a Fórmula 1 em Nascar, nós vamos perder a vantagem da experiência em soluções de pista. Isso pode impactar nos nossos resultados. Nós entendemos as dificuldades enfrentadas pelos times menores, mas não cabe à Ferrari resolver isso, e sim à FOM [Formula One Management]”, prosseguiu o mandatário.
Diante de tanta resistência, Ecclestone pode recorrer à ajuda da União Europeia com a justificativa de que estas fabricantes podem prejudicar a concorrência justa na categoria. “Eles são contra essas coisas anticompetitivas e não gostam de cartéis”, afirmou o presidente da F1.
Outra crítica de Marchionne parte da campanha levantada pela Red Bull. Antes de optar por dar sequência aos motores da Renault, que agora serão chamados de TAG-Heuer, a escuderia austríaca chegou a tentar um acerto com Honda, Mercedes e a própria Ferrari.
“A Red Bull é uma equipe incompleta”, começou o italiano. “Eu achei ofensivo e pretensioso que eles pensem que alguém deveria fortalecer uma equipe que já está em posição muito competitiva”, reclamou o líder da Ferrari.
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