GUSTAVO SODERMANN MORRE AOS 29 ANO DE IDADE, APOS SOFRER GRAVE ACIDENTE
Olá!
A prova de abertura da temporada 2011 da Copa Montana, categoria de acesso a Stock Car, realizada no domingo passado (03/04), foi marcada por uma tragédia, o piloto de 29 anos, Gustavo Soderman, da J.Star Racing teve um fim trágico ao ser envolvido em um acidente de proporções gravíssimas.
Debaixo de muita chuva ainda nas primeiras voltas, seu carro (nº 48) foi tocado pelo Tiago Geronimi , na curva conhecida como Curva do Café (que é feita em subida), em Interlagos, desgovernado o veículo foi de encontro ao muro de proteção externo (?!), bateu e voltou a pista, nesse momento três carros o acertaram, o mais violento envolveu o carro do piloto Pedro Boesel (nº 11), que o atingiu pelo meio.
O piloto sofreu uma parada cardiorespirátoria, além de inúmeras fraturas (traumatismo craniano grave, hemorragia cerebral difusa e fratura da primeira vértebra cervical), o mesmo foi reanimado ali mesmo na pista, pela equipe de socorro comandada pelo Dr. Dino Altmann, médico responsável pela Stock Car. Devido a gravidade o piloto foi transferido para o Hospital São Luiz, no bairro do Morumbi, em São Paulo.
O neurocirurgião Gustavo Pagura, foi o responsável para dar continuidade ao atendimento, segundo ele, a sua equipe estava preparada no centro cirúrgico, A avaliação do quadro persistia em Glasgow 3 - essa é uma escala de coma que vai do 3 até o 15, sendo 15 muito bem e 3 o pior deles. Ele respirava com ajuda de aparelhos. Dr. Pargura explica em detalhes o quadro do de saúde do piloto, como também a gravidade do impacto em seu corpo. "O Gustavo chegou em 15 minutos. O quadro dele era muito grave: foi uma parada cardíorrespiratória, e ele foi socorrido de imediato. O trauma foi tão grande que, talvez se tivesse sido na frente do hospital, o resultado seria o mesmo. Pesou muito o impacto. O tipo de traumatismo: ele teve uma hemorragia cerebral difusa e uma fratura da primeira vértebra cervical. Externamente ele não tinha nada, quer dizer o impacto levou a uma movimentação brusca da cabeça. O tratamento na pista, pelo que a gente tem de relato, foi muito competente, o trauma é que foi muito forte", finaliza.
Questionado sobre a proteção usada pelos pilotos na categoria, ele conclui " - Por mais que você tenha proteção, ela só vai até um determinado limite. Isso depende do tipo de impacto. Ele teve uma colisão em T: rodou, estava desprotegido e foi acertado no meio. Você imagina o impacto lateral. Por mais que você esteja muito bem protegido, o impacto é tão grande que sempre tem um limite. Ele estava de capacete, cinto e toda a proteção que tem um piloto", explica.
O enterro do piloto ocorreu sob forte emoção, no cemitério Israelita de Butantã, em São Paulo, na tarde de terça-feira. A família optou por doar os orgãos do piloto.
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