RICARDO ROSSET - CAMPEÃO 2010 DA PORSCHE GT3 CUP BRASIL
Oí meus amigos (as)!
O ex-piloto de Fórmula 1, o brasileiro Ricardo Rosset é o campeão por antecipação da Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Classe 997. O título da temporada veio durante a realização da 14º etapa, que ocorreu em Interlagos/SP, como preliminar da F-1. Além de garantir o título ele também levou para casa o trófeu de vencedor da prova para casa.
Nascido em São Paulo(27/07/1968), Ricardo Rosset iniciou suas aventuras no automobilismo aos 21 anos de idade, pela porta de entrada em corrida de automoveis, o kart (89), teve passagens pela Fórmula Ford brasileira. Como sua meta era fazer carreira internacional partiu para a Europa (após a indicação de Geraldo Rodrigues) amigo de longa data para um teste internacional na F-Opel . Em 1992 correu de F-Opel, onde passou por algumas "dificuldades", como morar na casa do dono da equipe e num quartinho onde só cabia sua cama.Em 1993 e 1994 correu de F3 Inglesa
Em 1995 estreou com pé direito naF3000 Internacional, marcando a primeira pole position da equipe na categoria e vencendo de ponta a ponta, fato inédito na equipe Supernova onde ficou com o vice-campeonato pela equipe Supernova.Isso nunca havia acontecido no time. Em 1996 estreou na F-1 pela Arrows,uma equipe de pouquissimos recursos financeiros e que dificultou muito ao piloto adquirir quilometragem para transformar em experiência.Um fato curioso contado pelo próprio piloto foi na temporada de estreia na F-1, onde sua pré-temporada deu apenas 30 voltas , no Estoril, em Portugual, o que não é nada para "pegar a mão"de um F-1.
Outro fato curioso foi em Mônaco onde a equipe não o deixou participar dos treinos, estava chuvendo, e a equipe só tinha um bico, caso batesse o carro na classificação não correria no domingo. O ano de 1997 foi uma "desgraça" para o brasileiro pois além de apenas marcar estreia na Austrália o mesmo nem sequer se classificou pois o carro não trocava de marchas, simplesmente, nem subia e nem descia. Na segunda prova, no Brasil a patrocinadora (MasterCard) na epoca rompeu o contrato e Rosset ficou a toda a temporada sem carro.Em 1998 sua última temporada na categoria Rosset correu de Tyrrel. O piloto relatou em entrevista ao site Grande Premio que foi sacaneado pela equipe.
Certa feita durante uma classificação os mêcanicos retiraram 3 libras dos pneus, para que houvesse favorecimento ao outro piloto, o Tora Takagi, pois, era o japonês que detinha um "satatus financeiro" dentro da escuderia. Rosset afirmou que tinha que lutar com um carro que era inguiavel. Fora que muitas vezes era acerto de asa errado, barra estabilizadora, tudo. Além de ter de usar peças usadas do carro do japonês, Rosset tinha que lidar com situações "cabeludas", vejam só: "Olha, tudo o que eles podiam fazer para encher o saco, eles faziam. Aí foi se desvendar no meio do campeonato o que estava acontecendo. Estava se formando ali a equipe Honda, só que era uma briga interna entre o pessoal da Tyrrell e o Takagi para pegar a Honda e, do outro lado, a turma da Reynard para pegar a Honda. Como eu era o piloto Reynard, eles queriam mostrar que o piloto Tyrrell era o melhor, mais forte. Aí, no final, deu no que deu" .
No final de 1998 Rosset abandona o automobilismo e resolve dedicar sua vida aos negocios. Casou-se, teve dois filhos. Em 2008 retorna ao automobilismo competindo na GT3 com um Ford GT 40. Na etapa onde se sagrou campeão Rosset fala como foi sua prova "A largada foi tensa, muito confusa. Consegui sair bem, mas houve um certo tumulto entre os carros e alguém ‘encheu’ a minha traseira. Quase perdi o controle do carro, mas consegui continuar. Vi o Paludo rodado e saí em quinto. Percebi que tinha um carro rápido e fui chegando no Ribas. Ultrapassei o Tom e assumi a liderança, nem sabia que ele havia sido punido. Daí em diante, mantive meu ritmo à frente do Alex, que veio me acompanhando. Achei correta a decisão da direção de prova de encerrar a prova com safety car, porque a pista estava muito escorregadia entre o Lago e o Pinheirinho. Conquistar o título numa preliminar de F1 é muito bom, dá um clima todo especial."
Confira o resultado final da etapa de Interlagos da Porsche Cup 997:
) 1-Ricardo Rosset, 12 voltas em 22:27.000, média de 138,195 km/h
2) 4-Alex Barros, a 0.471
3) 63-Sérgio Ribas, a 1.378
4) 46-Lucas Molo, a 1.636
5) 00-Constantino Júnior, a 2.123
6) 305-Cristiano Piquet, a 2.590
7) 55-Marcel Visconde, a 2.893
8) 51-Otávio Mesquita, a 3.465
9) 7-Clemente Lunardi, a 4.063
10) 34-Maurizio Billi, a 4.783
11) 52-Roberto Posses, a 5.876
12) 92-Ricardo Vianna, a 7.520
13) 81-Bernardo Parnes, a 8.073
14) 15-Henry Visconde, a 8.507
15) 70-Marcelo Franco, a 40.574
16) 16-Esio Vichiese, a 42.014
17) 997-Marcos Barros, a 43.573
18) 44-Santos Zanella (MEX), a 44.589
19) 27-Ricardo Baptista, a 1 volta
20) 33-Paco Salcedo (MEX), a 1 volta
21) 36-Charles Reed, a 2 voltas (transmissão)
22) 10-Adalberto Baptista, a 2 voltas (acidente)
23) 99-Tom Valle, a 4 voltas (motor)
24) 18-Danilo Fernandez, a 8 voltas (acidente)
25) 8-Marcelo Ometto, a 11 voltas (bomba de combustível)
26) 9-Guilherme Figueiroa, a 11 voltas (motor)
27) 11-Omilton Visconde Jr., a 11 voltas (acidente)
28) 89-Daniel Paludo, a 12 voltas (acidente)
Melhor volta: Ricardo Rosset, 1:41.331, média de 153,086 km/h
OBS: carro 99 punido em 20 segundos por atitude anti-desportiva
O ex-piloto de Fórmula 1, o brasileiro Ricardo Rosset é o campeão por antecipação da Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Classe 997. O título da temporada veio durante a realização da 14º etapa, que ocorreu em Interlagos/SP, como preliminar da F-1. Além de garantir o título ele também levou para casa o trófeu de vencedor da prova para casa.
Nascido em São Paulo(27/07/1968), Ricardo Rosset iniciou suas aventuras no automobilismo aos 21 anos de idade, pela porta de entrada em corrida de automoveis, o kart (89), teve passagens pela Fórmula Ford brasileira. Como sua meta era fazer carreira internacional partiu para a Europa (após a indicação de Geraldo Rodrigues) amigo de longa data para um teste internacional na F-Opel . Em 1992 correu de F-Opel, onde passou por algumas "dificuldades", como morar na casa do dono da equipe e num quartinho onde só cabia sua cama.Em 1993 e 1994 correu de F3 Inglesa
Em 1995 estreou com pé direito naF3000 Internacional, marcando a primeira pole position da equipe na categoria e vencendo de ponta a ponta, fato inédito na equipe Supernova onde ficou com o vice-campeonato pela equipe Supernova.Isso nunca havia acontecido no time. Em 1996 estreou na F-1 pela Arrows,uma equipe de pouquissimos recursos financeiros e que dificultou muito ao piloto adquirir quilometragem para transformar em experiência.Um fato curioso contado pelo próprio piloto foi na temporada de estreia na F-1, onde sua pré-temporada deu apenas 30 voltas , no Estoril, em Portugual, o que não é nada para "pegar a mão"de um F-1.
Outro fato curioso foi em Mônaco onde a equipe não o deixou participar dos treinos, estava chuvendo, e a equipe só tinha um bico, caso batesse o carro na classificação não correria no domingo. O ano de 1997 foi uma "desgraça" para o brasileiro pois além de apenas marcar estreia na Austrália o mesmo nem sequer se classificou pois o carro não trocava de marchas, simplesmente, nem subia e nem descia. Na segunda prova, no Brasil a patrocinadora (MasterCard) na epoca rompeu o contrato e Rosset ficou a toda a temporada sem carro.Em 1998 sua última temporada na categoria Rosset correu de Tyrrel. O piloto relatou em entrevista ao site Grande Premio que foi sacaneado pela equipe.
Certa feita durante uma classificação os mêcanicos retiraram 3 libras dos pneus, para que houvesse favorecimento ao outro piloto, o Tora Takagi, pois, era o japonês que detinha um "satatus financeiro" dentro da escuderia. Rosset afirmou que tinha que lutar com um carro que era inguiavel. Fora que muitas vezes era acerto de asa errado, barra estabilizadora, tudo. Além de ter de usar peças usadas do carro do japonês, Rosset tinha que lidar com situações "cabeludas", vejam só: "Olha, tudo o que eles podiam fazer para encher o saco, eles faziam. Aí foi se desvendar no meio do campeonato o que estava acontecendo. Estava se formando ali a equipe Honda, só que era uma briga interna entre o pessoal da Tyrrell e o Takagi para pegar a Honda e, do outro lado, a turma da Reynard para pegar a Honda. Como eu era o piloto Reynard, eles queriam mostrar que o piloto Tyrrell era o melhor, mais forte. Aí, no final, deu no que deu" .
No final de 1998 Rosset abandona o automobilismo e resolve dedicar sua vida aos negocios. Casou-se, teve dois filhos. Em 2008 retorna ao automobilismo competindo na GT3 com um Ford GT 40. Na etapa onde se sagrou campeão Rosset fala como foi sua prova "A largada foi tensa, muito confusa. Consegui sair bem, mas houve um certo tumulto entre os carros e alguém ‘encheu’ a minha traseira. Quase perdi o controle do carro, mas consegui continuar. Vi o Paludo rodado e saí em quinto. Percebi que tinha um carro rápido e fui chegando no Ribas. Ultrapassei o Tom e assumi a liderança, nem sabia que ele havia sido punido. Daí em diante, mantive meu ritmo à frente do Alex, que veio me acompanhando. Achei correta a decisão da direção de prova de encerrar a prova com safety car, porque a pista estava muito escorregadia entre o Lago e o Pinheirinho. Conquistar o título numa preliminar de F1 é muito bom, dá um clima todo especial."
Confira o resultado final da etapa de Interlagos da Porsche Cup 997:
) 1-Ricardo Rosset, 12 voltas em 22:27.000, média de 138,195 km/h
2) 4-Alex Barros, a 0.471
3) 63-Sérgio Ribas, a 1.378
4) 46-Lucas Molo, a 1.636
5) 00-Constantino Júnior, a 2.123
6) 305-Cristiano Piquet, a 2.590
7) 55-Marcel Visconde, a 2.893
8) 51-Otávio Mesquita, a 3.465
9) 7-Clemente Lunardi, a 4.063
10) 34-Maurizio Billi, a 4.783
11) 52-Roberto Posses, a 5.876
12) 92-Ricardo Vianna, a 7.520
13) 81-Bernardo Parnes, a 8.073
14) 15-Henry Visconde, a 8.507
15) 70-Marcelo Franco, a 40.574
16) 16-Esio Vichiese, a 42.014
17) 997-Marcos Barros, a 43.573
18) 44-Santos Zanella (MEX), a 44.589
19) 27-Ricardo Baptista, a 1 volta
20) 33-Paco Salcedo (MEX), a 1 volta
21) 36-Charles Reed, a 2 voltas (transmissão)
22) 10-Adalberto Baptista, a 2 voltas (acidente)
23) 99-Tom Valle, a 4 voltas (motor)
24) 18-Danilo Fernandez, a 8 voltas (acidente)
25) 8-Marcelo Ometto, a 11 voltas (bomba de combustível)
26) 9-Guilherme Figueiroa, a 11 voltas (motor)
27) 11-Omilton Visconde Jr., a 11 voltas (acidente)
28) 89-Daniel Paludo, a 12 voltas (acidente)
Melhor volta: Ricardo Rosset, 1:41.331, média de 153,086 km/h
OBS: carro 99 punido em 20 segundos por atitude anti-desportiva
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Otima materia meu amigo.Parabens!
ResponderExcluirBoa a foto do Jordan de 1996 no topo, um carro muito bonito, com o dourado da Benson & Hedges mas com o péssimo motor Peugeot, que desde 1994 na McLaren e 1995 na própria Jordan apresentava frequentes quebras.
ResponderExcluirSe não me engano Barrichello disse que foi o pior carro/temporada que guiou.
Faez.
Ta aí Faez, concordo com você, um carro bonito com dourado do patrocinador inglês de cigarros.
ResponderExcluirEu era fã "roxo" do Barrichello, alias eu e vc defendiamos o Barrica com todas as armas, mas, como vc mesmo citou quebrava que era uma beleza.
Lembro de tantas vezes o Rubinho dizer tb que o cambio quebrava demais.Para mim foi uma epoca boa, pois fui aprendendo sobre a categoria e onde tb nos conversavamos sobre automobilismo.
Foi nesse ano que vivemos (eu e vc) a primeira experiência em kart indoor e que tenho até hoje os tempos de volta e as fotos.
Recordar é viver!!!
ATT:
CLAUDIO HELIANO
Foi em 1996 o kart indoor? Lembro de estar com o boné do Pepsi Ruffles de 1995.
ResponderExcluirVocê estava em segundo e reduziu a velocidade na bandeira branca (última volta) achando que a corrida tinha acabado e eu ultrapassei, hehehe.
A Jordan tinha pequenas entradas de ar (1995-1996), o que os críticos responsabilizavam como a causa do superaquecimento e quebra dos motores.
Faez.
E a Jordan de 1995, a Globo colocando a maior pressão, entrevistas de "managers" da Jordan, dizendo que o carro era fantástico, o primeiro ano pós-Senna e a maior pressão em cima de Barrichello.
ResponderExcluirPQP, que decepção. Pra variar, a Indy com uma explosão de brasileiros com bons resultados. Mas sempre comparei F1 e F-Indy como futebol de campo e de salão respectivamente.
Faez.
Você está certo Faez, o Indoor foi mesmo em 95, lá no estacionamento do Hiper.Confundi com 96, pois, nesse ano foi o 1º e único Salão do Automovel em Salvador. Você não foi e perdeu a oportunidade de ver o sósia do Ayrton Senna e artigos que o piloto usou. As fotos ainda existem.
ResponderExcluirA temporada de 95 foi uma "desgraça" para o Brasil, e o que você diz está certo, a Globo e imprensa em geral, inclusive até o jovem (na época)kkkkkk, Barrichello alimentou o sonho de Campeão numa equipe média com sonho de ser grande.
Em toda sua história a Jordan nem sequerchegou perto.
Esse detalhe da entrada de ar ser pequena no J96 eu desconhecia.
Sobre o kart, é mesmo rolou a bandeira branca e pensei que tinha terminado,bom isso mostra que eu estava a sua frente(risos). O braço de piloto está no sangue (risos).
ATT:
CLAUDIO HELIANO
Na verdade eu acho que estava com o boné preto da Marlboro, de André Ribeiro, mas tudo bem.
ResponderExcluirE você tava na minha frente porque eu estava tirando tudo do kart, a 110% e rodei, hehehe.
Lembre-se que quando assistimos a bateria anterior eu disse quais eram os melhores e piores motores pelo som, peguei o número 6. Desde já um grande acertador.
Faez.